sábado, 24 de março de 2012

Museu de Arqueologia de Xingó




  No ultimo dia 17 de março nos alunos do primeiro período do curso de História licenciatura da UFS partimos rumo à cidade de Canindé de São Francisco na região do baixo São Francisco que se localiza à aproximadamente 210 quilômetros da capital e que sedia o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX).

                                              (Turma reunida na parada de apoio em Nossa Senhora da Glória)



                                                              (Rota que utilizamos da UFS até Canindé)


  Sob orientação dos Professores Antonio Lindvaldo e Claudefranklin Monteiro tivemos uma aula pratica sobre os primeiros habitantes da região de Xingó , que são datados de cerca de 9000 mil anos antes do presente. Os vestigios desses primeiros habitantes foram encontrados em sitios arqueologicos da região em escavações feitas entre as décadas de 1980 e 1990, época da construção da Usina Hidroelétrica de Xingó .

                                           (Turma Reunida na frente do MAX)

  Essa nossa aula foi ministrada no Museu de Arqueólogia de Xingó , que funciona desde o ano 2000 e conta com um arcevo de 50 mil peças (entre as expostas e as da reserva tecnica)  que começaram a ser descobertas a partir do ano de 1988(ano de inicio da construção da UHE Xingó) em uma parceria entre Universidade Federal de Sergipe e a CHESF . O resgate desses artefatos que representam a ocupação humana na região desde o periódo paleólitico se deu pelo metodo de escavação artificial , mais essas escavações tiveram que ser feitas as pressas pois a região onde se encontrava o sítio mais importante seria inundada , o sítio arqueologico  Justino que hoje encontra-se submerso nas aguas do rio São Francisco.

                                                            (Replica do método utilizado nas escavações na região de Xingó)



  No museu também nos deparamos com pinturas rupestres pois naquela região predominam os registros graficos , e essa pinturas eram feitas com tintas a base de oxido de ferro além de serem monocromaticas vermelha , e a principal matéria prima para a produção de artefatos era pedra , as chamadas ferramentas líticas.

                                                           (Representação gráfica das pinturas rupestres da região de Xingó)

                                       (Representação dos primeiro habitantes da região e sua primeiras ferramentas )


  Circulando pelo museu também encontramos artefatos cerâmicos que nos remetem ao surgimento da agricultura naquela região , o conjunto ceramico que pudemos ver no museu é datado entre 5570 à 1280 anos AP e constitui um dos maiores acervos associados a rituais funerarios da história do nordeste. No metodo de confecção das peças de ceramica predominou-se a modelagem por acordelamento e eram feitos pelas mulheres.

                                               (Representação da produção dos primeiros artefatos cerâmicos)

                                          (Apresentação das maneiras utilizadas para decoração da Cerâmica)
                                                                   (Artefatos cerâmicos encontrados nas escavações da região)

Continuando a caminhada pelo museu chegamos a sua parte mais impressionante , que se dedica só a morte, nessa parte nos deparamos com esqueletos humanos e de animais encontrados nas escavações . Pois os primeiros habitantes daquela região já tinham uma cultura de enterrar os mortos .

                            (Pintura que representa a parte do museu dedicada a morte)

               (Esqueleto humano encontrado ao lado de um objeto de cerâmica)

                                             (Esqueleto humano encontrado na posição fetal)

                                                                           (Parte da turma , bestante atentos as explicações da guia)

  Em seus aspectos físicos tinham uma estatura mediana de aproximadamente 1,64m e seus traços fisionômicos eram asiáticos e além disso possuíam uma razoavel expectativa de vida para a sua época , cerca de 45 anos .

   No museu tambem vimos uma sala para exposições especias ou de curta duração , que estava abrigando uma exposição sobre o baixo São Francisco pois como já se foi dito o museu localiza-se as margens deste rio. Em seguida nos dirigimos ao auditório do MAX onde assistimos a um vídeo sobre as pinturas rupestres naquela região e onde os professores Antonio Lindvaldo e Claudefranklin fizeram alguns comentários sobre o museu e as respectivas ligações com as suas disciplinas .

                                                                    (Sala de exposições de curta duração)

              (Professor Antonio Lindvaldo fazendo observações sobre o museu)

  Ao sairmos do “MAX” com uma rica e extensa bagagem de conhecimentos fomos até a cidade de Piranhas na margem alagoana do rio São Francisco , na cidade almoçamos e partimos para uma visita na parte historica da mesma.

                                                                                  (Cidade Histórica de Piranhas foto 1)


                                                                   (Cidade Histórica de Piranhas foto 2) 

                                                                                  (Cidade Histórica de Piranhas foto 3)





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