No ultimo dia 17 de março nos alunos do primeiro
período do curso de História licenciatura da UFS partimos rumo à cidade de
Canindé de São Francisco na região do baixo São Francisco que se localiza à aproximadamente
210 quilômetros da capital e que sedia o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX).
(Turma reunida na parada de apoio em Nossa Senhora da Glória)
(Rota que utilizamos da UFS até Canindé)
Sob orientação dos Professores
Antonio Lindvaldo e Claudefranklin Monteiro tivemos uma aula pratica sobre os
primeiros habitantes da região de Xingó , que são datados de cerca de 9000 mil
anos antes do presente. Os vestigios desses primeiros habitantes foram encontrados
em sitios arqueologicos da região em escavações feitas entre as décadas de 1980 e 1990, época
da construção da Usina Hidroelétrica de Xingó .
(Turma Reunida na frente do MAX)
Essa nossa aula foi ministrada
no Museu de Arqueólogia de Xingó , que funciona desde o ano 2000 e conta com um
arcevo de 50 mil peças (entre as expostas e as da reserva tecnica) que começaram a ser descobertas a partir do
ano de 1988(ano de inicio da construção da UHE Xingó) em uma parceria entre
Universidade Federal de Sergipe e a CHESF . O resgate desses artefatos que
representam a ocupação humana na região desde o periódo paleólitico se deu pelo
metodo de escavação artificial , mais essas escavações tiveram que ser feitas
as pressas pois a região onde se encontrava o sítio mais importante seria
inundada , o sítio arqueologico Justino que hoje encontra-se submerso nas aguas do rio São Francisco.
(Replica do método utilizado nas escavações na região de Xingó)
No museu também nos deparamos
com pinturas rupestres pois naquela região predominam os registros graficos , e
essa pinturas eram feitas com tintas a base de oxido de ferro além de serem
monocromaticas vermelha , e a principal matéria prima para a produção de artefatos era
pedra , as chamadas ferramentas líticas.
(Representação gráfica das pinturas rupestres da região de Xingó)
(Representação dos primeiro habitantes da região e sua primeiras ferramentas )
Circulando pelo museu também
encontramos artefatos cerâmicos que nos remetem ao surgimento da agricultura
naquela região , o conjunto ceramico que pudemos ver no museu é datado entre
5570 à 1280 anos AP e constitui um dos maiores acervos associados a rituais funerarios
da história do nordeste. No metodo de confecção das peças de ceramica
predominou-se a modelagem por acordelamento e eram feitos pelas mulheres.
(Representação da produção dos primeiros artefatos cerâmicos)
(Artefatos cerâmicos encontrados nas escavações da região)
Continuando a caminhada pelo
museu chegamos a sua parte mais impressionante , que se dedica só a morte,
nessa parte nos deparamos com esqueletos humanos e de animais encontrados nas
escavações . Pois os primeiros habitantes daquela região já tinham uma cultura
de enterrar os mortos .
(Pintura que representa a parte do museu dedicada a morte)
(Esqueleto humano encontrado ao lado de um objeto de cerâmica)
(Esqueleto humano encontrado na posição fetal)
(Parte da turma , bestante atentos as explicações da guia)
Em seus aspectos físicos tinham
uma estatura mediana de aproximadamente 1,64m e seus traços fisionômicos eram
asiáticos e além disso possuíam uma razoavel expectativa de vida para a sua
época , cerca de 45 anos .
No museu tambem vimos uma sala
para exposições especias ou de curta duração , que estava abrigando uma exposição
sobre o baixo São Francisco pois como já se foi dito o museu localiza-se as
margens deste rio. Em seguida nos dirigimos ao auditório do MAX onde assistimos a um vídeo sobre as pinturas rupestres naquela região e onde os professores Antonio Lindvaldo e Claudefranklin fizeram alguns comentários sobre o museu e as respectivas ligações com as suas disciplinas .
(Sala de exposições de curta duração)
(Professor Antonio Lindvaldo fazendo observações sobre o museu)
Ao sairmos do “MAX” com uma
rica e extensa bagagem de conhecimentos fomos até a cidade de Piranhas na
margem alagoana do rio São Francisco , na cidade almoçamos e partimos para uma
visita na parte historica da mesma.
(Cidade Histórica de Piranhas foto 2)
(Cidade Histórica de Piranhas foto 3)
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